Sou negro, sim!
Sim, negro sou!
Noturna pele
De vida-mor.
E não me venha
Dizer que não,
Quando eu quiser
Reivindicar.
E não me venha
Dizer que não,
Quando eu disser
Que vou lutar.
Quando eu disser
Que vou lutar.
Resguardo o grito
Que me assegura,
Não tenho medo
De vis prisões.
Eu piso e quebro
Qualquer desonra,
Não tenho medo
De seus grilhões.
Sou negro, sim!
Sim, negro soul:
Noturna pele
De vida-mor.
Não tenho medo
De vis prisões.
Eu piso e quebro
Qualquer desonra,
Não tenho medo
De seus grilhões.
Eu me erguerei
Em cada queda,
Buscando força
E destemor. Sou negro, sim!
Sim, negro soul:
Noturna pele
De vida-mor.
(Émerson Cardoso)
07/11/014
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