Foi dispersão ou medo?
Brinquedo em quantas fugas?
Virar do rosto quando deveria olhar?
Em cada passo apressado passeei dormente
À espera de sinais que nunca chegaram:
Percebi só a superfície do meu olhar sem chão.
Você ainda vê o amor
Quando ele, invisível, se pavoneia ausente?
É tempo de amar, apesar do abismo?
Solidão sem trégua se abre para meu corpo-medo.
Vixe! Mas o que é isto?
Há um verde nascendo em meu olhar sem prece.
Émerson Cardoso
03/10/2019
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