Roupas nos varais acenam,
Pedras, vento, solidão
Cenários austeros passam
Sem qualquer coloração
Choram que choram os seixos
Sentindo-se repisados
Na estrada altivo um cruzeiro
Verte sombra desolado
Olha-me o cinza vestido
Da moça de mãos tristonhas
De semblante ressentido
Por ter vida tão medonha
Para trás fica o cenário
Com sua gente desolada
Um bendito devotado
Guia o caminhão na estrada
Choram que choram as horas
Deslizando pelo caminho
Tendo ao lado tanta gente
Por que me sinto sozinho?
Choro com as horas choro
Sentindo-me triste e só
Cada passo um grito novo
Solidão que ri sem dó...
Pedras, vento, solidão
Cenários austeros passam
Sem qualquer coloração
Choram que choram os seixos
Sentindo-se repisados
Na estrada altivo um cruzeiro
Verte sombra desolado
Olha-me o cinza vestido
Da moça de mãos tristonhas
De semblante ressentido
Por ter vida tão medonha
Para trás fica o cenário
Com sua gente desolada
Um bendito devotado
Guia o caminhão na estrada
Choram que choram as horas
Deslizando pelo caminho
Tendo ao lado tanta gente
Por que me sinto sozinho?
Choro com as horas choro
Sentindo-me triste e só
Cada passo um grito novo
Solidão que ri sem dó...