quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

POEMAS VERTIDOS DO AZUL DOS OLHOS (ou: como se publicação fosse fácil no Brasil!)

Para Ana Luiza Crispim
Descem poemas límpidos
Do azul dos olhos desta menina
Eles desejam repousar em páginas de algum livro...

Correm imagens de grandeza frágil
E cores translúcidas que agridem o espelho
Dos olhos dessa poetisa que silencia aos gritos...

Vocábulos despidos (empregados com destreza)
Movidos pelo talento conseguem entrar em versos
Cuja grandeza tornou-se dizer-muito-ao-dizer-em-pouco...

Sons de sinos que gritam à tarde,
Esses poemas querem em livros zombar de nós:
Publicai-os, sociocultura brasileira de incentivos poucos!

Descem poemas fúlgidos
Do azul dos olhos dessa menina
E resta-nos esperar deles o que é tangível

Porque a luz dos olhos dessa poetisa
Comporta muito do que é melhor e lírico
E deve em livro suas vivências finalmente materializar...

10/02/15









Nenhum comentário:

Postar um comentário