Para
Ana Luiza Crispim
Descem poemas límpidos
Do azul dos olhos desta menina
Eles desejam repousar em páginas de algum livro...
Correm imagens de grandeza frágil
E cores translúcidas que agridem o espelho
Dos olhos dessa poetisa que silencia aos gritos...
Vocábulos despidos (empregados com destreza)
Movidos pelo talento conseguem entrar em versos
Cuja grandeza tornou-se dizer-muito-ao-dizer-em-pouco...
Sons de sinos que gritam à tarde,
Esses poemas querem em livros zombar de nós:
Publicai-os, sociocultura brasileira de incentivos
poucos!
Descem poemas fúlgidos
Do azul dos olhos dessa menina
E resta-nos esperar deles o que é tangível
Porque a luz dos olhos dessa poetisa
Comporta muito do que é melhor e lírico
E deve em livro suas vivências finalmente materializar...
10/02/15
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